terça-feira, 23 de março de 2010

Quietude temporária

Quietude temporária.

Sem medo e excitação
Não sentimos o coração
Vagamos na calmaria
Da tristeza e da alegria
Dormindo na folia
Com o violão na mão

Sem hora e calendário
Diante da porta do armário
Buscamos uma resposta
Da vida que é imposta
Errando na aposta
De um sonho solitário

Sem sombra e amanhecer
Nada pode acontecer
Vivemos sem sinfonia
No estremo da agonia
Esperando a luz dia
Parados sem renascer

Na quietude temporária
Temos a paz imaginária
Fugimos da realidade
Sem ter intensidade
Evitando a sentimentalidade
Que traga a emoção diária

Julio Amandia

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