Na tonteira da alma
Somos como roda alucinante,
movimentos incertos e vibrantes,
metamorfose de sentimentos,
de alegrias e sofrimentos
em recomeço a todo instante.
Por vezes na neblina paramos
e na rotina estacionamos;
entorpecidos pela paixão
quase perdemos a razão
na tonteira que ficamos.
Quando estamos sem visão
pegamo-nos em solidão;
na busca de sermos encontrados
nem por nós somos achados
se não buscamos orientação
Mas sempre haverá na neblina
a luz guia que nos fascina,
chamando a nossa atenção,
tirando-nos da escuridão
descortinando nossas retinas.
Julio Amandia
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